Um mórmon pode namorar e casar com alguém fora da sua Igreja?

Uma de nossas crenças básicas é que a liberdade de escolha, o arbítrio é fundamental no Plano de Deus. Entretanto, precisamos saber que toda escolha tem consequências - e assumir a responsabilidade pelo dom da escolha.



Os jovens da Igreja são aconselhados a não namorarem cedo, apenas depois dos 16 anos de idade. Geralmente o namoro é precedido de encontros. Antes de se comprometer com alguém, é recomendável que se conheça várias pessoas.

O namoro dos jovens é diferente do namoro dos jovens adultos mórmons, que já estão engajados em encontrar alguém para um relacionamento sério que leve até o casamento. Esse tipo de namoro intenta verificar se existe compatibilidade, não apenas de gênios, mas de padrões.

A Igreja não tem regras específicas - mas possui padrões baseados em princípios do Evangelho - que visam proteger e edificar o casal de namorados. E ai que entra nossa questão!

Não é proibido namorar alguém que não seja da Igreja - temos liberdade! - mas será que os padrões dessas pessoas são os mesmos? Por exemplo: os membros da Igreja vivem a Lei da Castidade - que significa não ter relações sexuais antes do casamento - e manter-se fiel após o casamento. Se a pessoa que você vai namorar não entende ou acredita nesta lei, o relacionamento poderá fracassar ou a fé esfriar.

Além disso, o casamento e família são muito importantes para os mórmons. Sendo assim, namorar apenas por diversão na fase adulta não é recomendado. Se o namoro não tem pretensões de germinar em um casamento feliz deve ser repensado.

E o casamento para os membros da Igreja deve ser feito no Templo, que é Casa do Senhor. Para entrar no Templo é exigido uma preparação. Essa preparação inclui o batismo e o recebimento do dom do Espírito Santo. Uma pessoa que não seja mórmon não pode se casar dentro do Templo, pela autoridade do sacerdócio, que sela a união para toda eternidade.

Neste ponto desejo lembrar que pessoas com fé diferente podem ter dificuldade de viverem juntas e de criar os filhos em retidão. Vemos também nas escrituras que o “casamento fora do convênio”, ou seja, com pessoas que não eram seguidores da mesma fé, levava o povo ao pecado. Por isso o Senhor foi muito enfático ao seu povo:
“[Não] te aparentarás com elas [as mulheres que não são do convênio]; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos; Pois fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra vós, e depressa vos consumiria.” (Deuteronômio 7:3,4).
Não obstante, o Senhor usa de meios para realizar seus eternos propósitos. Tenho amigos que namoraram excelentes pessoas que não eram da Igreja e com o tempo essas pessoas desejaram filiar-se à Igreja. Alguns outros amigos casaram com pessoas que nunca entraram para Igreja, mas eram bons companheiros. Esses casos, contudo, são mais raros do que comuns. Casar-se com alguém que não compartilha seus valores e crenças pode levar ao divórcio e grande tristeza.

Existe segurança em procurar seu futuro cônjuge dentro da Igreja. Evidente que o fato de ser membro da Igreja não garante um relacionamento feliz, é preciso buscar atributos divinos, ter flexibilidade e seguir os conselhos de bons pais e da liderança da Igreja.


Saiba mais:


"E o namoro?" Irmão Larry M. Gibson




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